Ao saber da sua morte, fiquei sem palavras. A última vez que o vi, em televisão, na cerimónia de homenagem a Eusébio, achei que continuava em pleno gozo da sua forma física apesar da idade. Engano meu ou... talvez fosse mais um dos artifícios que tinha de se mostrar profissional frente ao dever de apresentar/ se apresentar em público, ao seu público. Já estava internado há uma semana e o seu problema de saúde não foi debelado.
Na minha profunda crença encontra-se certamente melhor em termos físicos.
Apenas deixo aqui as palavras que me apetece dizer neste momento...
Morreu uma referência da vida pública nacional a vários níveis.
Descanse em Paz e lá, para onde quer que tenha "voado", vele pelo rápido retorno do nosso Sporting ao bom caminho como tanto desejava.
Foto retirada da internet
Artur Agostinho sempre foi uma referência, nos diversos cenários por onde passou.
ResponderEliminarEra daquelas pessoas que nos diziam algo. Um senhor, um profissional.
Honra-me ter trabalhado, ainda que por pouco tempo, na equipa de desporto que ele liderava, na Rádio Comercial.
Hoje fiquei triste.
Nunca imaginei que o Artur, apesar da sua avançada idade, "estivesse em condições de partir".
Porque o seu lugar era aqui, junto de nós.
E pensei, exactamente na Gala de aniversário do Eusébio, como estava "fresco" este nosso querido Amigo.
Depois de uma semana de internamento, Deus chamou-o.
Chegou a sua hora.
Que descanse em paz. Merece.
Habituei-me anos a fio, ver o Artur Agostinho ao vivo na Avª Roma. Algumas vezes tomamos café no mesmo balcão no Luanda. Temos uma amiga em comum...
ResponderEliminarSinto-me triste.
Que descanse em paz.
E para onde quer que tenha ido, que veja o seu Sporting a brilhar muito em breve.
Minha amiga:
ResponderEliminarO Sporting perdeu um adepto, o país um Senhor; como eu escrevi no meu blogue.
Gostava imenso de o ouvir, guardo as lembranças dos seus "relatos" de futebol, e também a passagem que fez no cinema, estou-me a lembrar do Leão da Estrela por exemplo, e na televisão nos concursos, enfim um profissional como poucos.
Paz à sua alma.
Beijinhos
A voz que atravessou gerações, o homem dos sete ofícios, o verdadeiro desportista, competente, da paixão pelo arrebatador Sporting dos "cinco violinos". A suprema ironia: o comunicador nato incomunicável numa cela de Caxias, preso pelos revolucionários que cuspiram nos ideais de Abril a troco da imposição da sua democracia. Fazendo jus ao nome, o Artur, corajoso e autoconfiante, começou uma nova vida aos 50 anos no país irmão, porque o nosso, maldizente, fechou-lhe as portas. Voltaste, rejuvenescido e aclamado até chegar o descanso, nobre Leão, com a certeza e a consciência de que nunca te arrependeste de nada na tua exemplar vida.
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