Não se pode dizer que a tempestade acabou, apenas que a nuvem negra que teimava situar-se sobre Alvalade deu agora lugar a nuvens cinzentas claras e que algum sol brilha por entre as mesmas. Assim sendo, psicologicamente o medo passou e os músculos, antes tensos e indisponíveis, estão agora aliviados e aptos para obedecer à cabeça que, dada uma maior oxigenação dos pulmões e não só, leva os jogadores a atingir mais facilmente o campo do adversário com um maior grau de sucesso que antes não acontecia.
Isto é uma divagação daquilo que nós gostaríamos que acontecesse com o nosso Sporting a partir da vitória com o SC Braga.
O mote está dado, basta agora respirar fundo, descontrair e deixar fluir o futebol que Vercauteren apadrinha no pressuposto que já falta pouco para janeiro e que os presentes pedidos ao Papai Godinho tragam novo fôlego a uma equipa profundamente traumatizada e traumatizante.
Eu continuo teimosamente a acreditar.
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