Eu não acredito mas... que as há, há!

Pois é...
Na Figueira as estatísticas são favoráveis ao Sporting e ele vai lá... ganha.
Melhor assim.

Com o Setúbal as estatísticas dizem que, esta época, as coisas estão pretas para os leões e vai daí, o meu clube, que é muito sensível..., não consegue ultrapassar o obstáculo.
O que é que se pode fazer?

Talvez insistir mais uma vez este ano para ver se se quebra o enguiço e não transitamos para a época de 2008/2009 com tamanho trauma.
O que é que eu quero dizer com isto? Que a final da Taça de Portugal deveria ser um Sporting-Vitória de Setúbal só para ver se de facto há bruxas. Eu não acredito mas... que as há, há!

Uma ferramenta maravilhosa

Amigos leitores,

Hoje estou a introduzir um bloco de notícias relacionados com o meu querido Sporting e o site onde, como vos anunciei atrás, colaboro na minha qualidade de Moderadora.

Estas notícias estarão sempre ligadas, como o nome indica, ao meu clube mas também aos posts lá colocados pelos membros daquela família maravilhosa.

Sempre que clicarem na respectiva notícia serão reportados ao Sporting.PlanetaPortugal e assim, podem aproveitar para navegar no site e darem também o vosso contributo.

Saudações leoninas

Tristeza...!!!

... É o meu comentário ao desfecho do jogo Sporting-V. Setúbal no final da 1ª Carlsberg Cup.

Fiquei de rastos, não por termos perdido, mas por termos perdido daquela maneira.

Já há algum tempo que venho constatando a facilidade com que alguns treinadores de equipas ditas menores (não estou com isto a tirar-lhes mérito), conseguem facilmente neutralizar o potencial da minha equipa favorita - O SPORTING.

Como se isso não bastasse, agora os jogadores, que o ano passado tantas provas deram de jogar ao nível internacional, "desaprenderam" a marcação de grandes penalidades. Não sei se a expressão entre-parêntesis é a mais adequada, mas será só a falta de auto-estima que leva estes jogadores a falhar com tanta frequência em ocasiões tão decisivas?

Eu reconheço que este ano tem andado tudo bastante contra-corrente. Foi a venda de jogadores que na época passada faziam toda a diferença; é a política da contratações que anda numa contenção sem limites; é o rol de lesões que que me faz acreditar que as bruxas de facto existem; é o clube que anda a contas com a Banca...


Sendo esta última, para mim, a rainha de todas as razões, sugiro que a SAD do clube do meu coração aproveite bem o Congresso, já convocado, para analisar aturadamente os erros cometidos e rectifique tudo o que de mau ocorreu esta época para que possamos preparar a próxima com vista a recuperarmos o orgulho que nunca poderá morrer num clube que tem por lema - Esforço, Dedicação e Glória, até da parte dos seus dirigentes.

VIVA O SPORTING!

Dia Internacional da Mulher

Foi ontem, mas devido a afazeres diversos, não pude aqui registar a passagem desta tão importante efeméride.

A comemoração da data em que as mulheres começaram a ter consciência da sua força e da sua importância na sociedade.

Obrigada a todas as lutadoras vanguardistas que permitiram o modo como me comporto hoje em dia e de tudo o que desfruto em igualdade com os homens.

E como recebi de uma amiga virtual este poema, deixo-o aqui para perpetuar a eterna homenagem à Mulher

Apenas Mulher

Ela mal nasce, nem cabelos ainda tem,
e já lhe arranjam lacinhos coloridos bem colados à carequinha.
Mulher nasce prá ser mais cores entre todas as cores.
Mulher é arco-íris.

Ela mal cresce, mal "desmama" as bonequinhas
e já sai dando colinho para os colegas da escola,
para o amiguinho tristonho, para a mamãe carente,
para o papai cansado, para quem lhe pede abrigo.
Mulher é colo.

Ela adentra a adolescência, chama a atenção dos meninos,
dos "maduros" sonhadores, dos passageiros de ônibus,
motoristas, cobradores e até do irmão mais velho!
Mulher é tentação.

Quando já passa dos 20, quantas histórias já conta!
Já teve amor malogrado, já teve o primeiro beijo,
o primeiro namorado, despedidas, desencontros,
alegrias inesquecíveis, sucessos, também fracassos.
Mulher é novela.

Vai para os 30, 40, 60 ... não crê que alcança os 80!
Quantos amores! Quantas marcas!
Uniões, filhos, empregos, patrões (dentro e fora de casa) ,
metas alcançadas, tantos desejos frustrados,
tantas palavras já ditas, muitos silêncios impostos,
compreensões, incompreensões, traições e mil desgostos.
Mulher é história.

E quando ela deixa o mundo,
em algum canto do quarto acha-se um fio de cabelo,
vê-se uma oração à antiga cabeceira,
ouve-se sua canção favorita,
seu confessor travesseiro e a mancha da última lágrima.
Mulher é saudade.

Mas ela sempre renascerá noutras mulheres,
sempre será o que veio para ser,
sempre cumprirá sua missão de Luz entre os homens,
sempre será apenas e tão somente o que é.

Apenas e tão somente Mulher...

Sporting PlanetaPortugal

Este é um post, dos muitos que publico assiduamente no site Planeta.SportingPortugal, de resposta ao desafio de um amigo daquele espaço maravilhoso, em que me sinto em casa, e subordinado ao título - Um poema sublime: Álvaro de Campos.

Isto porque não se fala só do meu Sporting, mas temos assuntos em Off Topic que podem sempre sair do tema desporto.

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E porque não publicar aqui um poeta nosso contemporâneo?

É uma Ode à incompreensão e de tão bela, não resisti a juntá-la a tão bela poesia já postada neste site. Espero que gostem.

De todas estas palavras não ficará, bem sei,
um eco para depois da minha morte
que as disse vagarosamente pela minha boca.
Tudo quanto sonhei, quanto pensei, sofri,
ou nem sonhei ou nem pensei
ou apenas sofri de não ter sofrido tanto
como aterradamente esperara -
nenhum eco haverá de outras canções
não ditas, guardadas nos corações
alheios, ecoando abscônditas ao sopro do poeta.

Não por mim. Por tudo o que, para ecoar-se,
não encontrou eco. Por tudo o que,
para ecoar, ficou silencioso, imóvel -
- isso me dói como se ausência a música
não tocada, não ouvida, o ritmo suspenso,
eminente, destinado, isso me dói
dolorosamente, amargamente, na distância
do saber tão claro, da visão tão lúcida,
que para longe afasta o compassado ardor
das vibrações do sangue pelos corpos próximos.

Tão longe, meu amor, te quis da minha imperfeição,
da minha crueldade, desta miséria de ser por intervalos
a imensa altura para que me arrebatas
- meu palpitar de imagem à beira da alegria,
meu reflexo nas águas tranquilas da liberdade imaginada-,
tão longe, que já não meus erros regressassem
como verdade envenenando o dia a dia alheio.

Tão longe, meu amor, tão longe,
quem de tão longe alguma vez regressa?!

E quem, ó minha imagem, foi contigo?

(De mim a ti, a mim,
quem de tão longe alguma vez regressa?)

Jorge de Sena

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